Assisti, recentemente, um vídeo no Facebook (vídeo do Tik Tok reproduzido no Facebook), onde o apresentador de um telejornal contou a seguinte história (aqui, de forma textual, irei acrescentar alguns nomes e dados pra dar mais veracidade a essa história):
Link do vídeo: https://www.facebook.com/share/r/9G2m3veYj5xX3SqP/
Era uma tarde quente em Tel Aviv, e o restaurante estava lotado. A fila se estendia por toda a calçada, repleta de pessoas ansiosas por saborear a deliciosa comida local. Entre os clientes, estava um senhor idoso, com cabelos grisalhos e um olhar sereno, aguardando pacientemente a sua vez. Atrás dele, um homem jovem e apressado, claramente um executivo americano em viagem de negócios, olhava de vez em quando para o relógio preocupado com o tempo que estava perdendo.
Ao notar a inquietação do homem, o senhor decidiu fazer um gesto de bondade. Com um sorriso gentil, ele se virou para o executivo e disse: “Você pode ficar com o meu lugar. Eu sou aposentado e posso esperar. Vá, aproveite seu almoço.” O executivo hesitou, mas a generosidade do senhor era tão sincera que ele aceitou o lugar. Agradecendo, apressou-se para fazer seu pedido.
Assim que o homem saiu, o senhor se preparou para entrar no restaurante. Mas, naquele exato momento, a tranquilidade do dia foi abruptamente interrompida por um estrondo ensurdecedor. Uma bomba explodiu, lançando destroços e gritos ao ar. O senhor, que havia cedido seu lugar, foi arremessado para cima se ferindo gravemente. No caos, o executivo, agora distante, parou e se virou, percebendo que aquela ação de bondade havia salvado sua vida.
Após a explosão, o executivo, depois de participar de algumas reuniões de negócios, voltou ao hotel, ainda atordoado. Ele não conseguia tirar o senhor da sua mente. Determinado a saber mais sobre aquele homem que havia se arriscado por ele, decidiu ir ao hospital, Tel Aviv Medical Center, um dos principais hospitais multidisciplinares em Israel, para onde os feridos haviam sido levados. Chegando lá, soube que o senhor estava em estado crítico, e em um gesto de compaixão, deixou um cartão com o filho do senhor, dizendo que ele poderia contar com ele para qualquer coisa que precisassem.
Dias depois, já de estava de volta aos EUA, o executivo recebeu uma ligação, era o filho do senhor, com uma voz trêmula e preocupada. “Ele precisa de uma cirurgia, mas somente nos Estados Unidos ele poderá fazê-la. Você pode nos ajudar?” O empresário não hesitou: “Claro, estarei lá.”
No dia seguinte, ele foi ao aeroporto para buscar o senhor e seu filho. O clima era tenso, mas a esperança estava no ar. Após a chegada, o executivo levou o senhor e seu filho para o hospital Hospital NYU Langone, considerado como o melhor de Nova York. O executivo havia reservado aquele dia inteiro para fazer companhia ao senhor e seu filho, e se certificando de que tudo estava em ordem para a cirurgia.
Enquanto esperavam, o telefone do executivo tocou. Era sua esposa, a voz dela transbordando preocupação: “Você está bem? Acabaram de derrubar os dois edifícios que faziam parte do World Trade Center, as Torres Gêmeas.” Os dois arranha-céus detiveram entre 1998 e 2004 o título oficial como sendo os edifícios mais altos do mundo.
O dia era 11 de setembro de 2001, uma terça-feira, às 09h14, naquele dia o céu de Nova York estava limpo, aquele atentado mudou o mundo de forma irreversível, causando perplexidade e sofrimento global, milhares de vidas nunca mais voltariam a ser iguais. O executivo ficou paralisado, além do trágico episódio, ele percebeu que naquele instante, aquela era a segunda vez que o destino colocava o mesmo homem, aquele senhor, salvando sua vida pela segunda vez.
Ao saber que ele tinha salvado sua vida novamente, um sentimento profundo de gratidão e responsabilidade tomou conta dele. Assim que a cirurgia terminou, o executivo estava lá, pronto para ajudar, não apenas por conta de um gesto de bondade, mas pela conexão inesperada que havia surgido entre eles em um momento de crise.
A vida pode ser caprichosa, mas naquele dia, entre a tragédia e a compaixão, dois homens de mundos diferentes se uniram, provando que, mesmo nas piores circunstâncias, a bondade e a solidariedade têm o poder de mudar destinos. O executivo, um rico empresário que tinha um de seus escritórios instalados em uma daquelas torres, agora com um amigo que nunca imaginou ter, prometeu cuidar do senhor e estar presente sempre que ele precisasse, um elo que se formou entre duas vidas marcadas por atos de bondade e coragem.
Essa história pode até não ser verdadeira, mas, tenho certeza que muitas coincidências inspiradora como essa já devem ter ocorrido, em algum momento no mundo.
Não há registros verificados ou amplamente reconhecidos que confirmem a veracidade dessa história em fontes oficiais ou notícias. Histórias como essa, envolvendo coincidências extraordinárias, atos de bondade e sobrevivência, muitas vezes circulam como anedotas ou lendas urbanas.
Outras duas histórias de pessoas que escaparam da queda das Torres Gêmeas por conta de coincidências surpreendentes:
1. O homem que foi salvo por causa de um calo nos pés:
Um homem trabalhava em uma das Torres Gêmeas e, como de costume, deveria estar em seu escritório na manhã de 11 de setembro de 2001. Porém, naquela manhã específica, ele sentiu um desconforto crescente nos pés por conta de um calo causado por seus sapatos novos. O incômodo era tão forte que ele decidiu sair de sua rota usual para parar em uma farmácia e comprar um band-aid, o que o atrasou. Enquanto estava na farmácia, ele ouviu sobre o ataque às torres. Se não fosse por aquele calo e pela parada na farmácia, ele teria estado em seu escritório no momento da colisão.
2. O pai que se atrasou para levar o filho à escola:
Outro homem trabalhava nas Torres Gêmeas e também deveria estar lá na manhã do atentado. Naquele dia, porém, ele se atrasou porque teve que levar seu filho à escola. Por alguma razão, a rotina daquela manhã demorou mais que o esperado, fazendo com que ele se atrasasse significativamente para o trabalho. Esse atraso acabou salvando sua vida, já que, enquanto ainda estava a caminho, os ataques começaram. Se ele tivesse chegado no horário habitual, estaria dentro da torre no momento da tragédia.
Essas histórias são exemplos de como pequenas decisões ou contratempos podem, por vezes, resultar em algo muito maior, como a preservação da vida em situações de perigo.
Reflexão
Imagine que você está preso no trânsito e começa a se frustrar com o atraso. Mas já parou para pensar que esse pequeno contratempo pode, na verdade, estar protegendo você? Histórias como a de pessoas que escaparam do atentado às Torres Gêmeas por causa de uma parada rápida na farmácia ou por terem levado o filho à escola nos lembram que nem sempre um atraso é apenas um atraso.
Esses momentos inesperados podem, muitas vezes, ser um desvio providencial, seja para evitar um acidente no caminho, uma decisão precipitada ou simplesmente para nos dar uma pausa necessária.
E isso não se aplica apenas ao trânsito. Quantas vezes já reclamamos de um ônibus que atrasou, de um voo que foi remarcado, ou de um compromisso adiado? Essas situações que, à primeira vista, parecem inconvenientes podem estar nos desviando de situações indesejadas ou nos oferecendo a chance de algo melhor, mesmo que não percebamos de imediato.
Da próxima vez que enfrentar um atraso, no trânsito ou em qualquer outro aspecto da vida, tente mudar a perspectiva. Em vez de ver o tempo como perdido, veja como uma pausa que pode estar protegendo você ou abrindo uma nova oportunidade. Cultivar a paciência e aceitar os imprevistos pode nos trazer mais paz e até salvar nossas vidas.
Outras Histórias
Várias pessoas escaparam por pouco dos trágicos eventos de 11 de setembro de 2001 devido a atrasos inesperados ou reviravoltas do destino aparentemente insignificantes.
Por exemplo, George Keith teve problemas no carro no dia 10 de setembro de 2001, o que o fez agendar um conserto logo na manhã seguinte. Embora frustrado pelo atraso na concessionária, essa espera o impediu de chegar à reunião marcada no 73º andar da Torre, reunião marcada dois antes dos ataques. Ele relembra estar na estrada quando viu fumaça saindo da primeira torre e, momentos depois, presenciou o impacto do segundo avião.
Salva até por um cigarro
Da mesma forma, Greer Epstein, que trabalhava na Morgan Stanley, foi salva porque saiu de seu escritório para fumar um cigarro a pedido de um colega. Assim que chegou à rua, o primeiro avião atingiu a torre, e ela mais tarde viu o segundo avião colidir enquanto ainda estava fora.
Essas histórias nos lembram como atrasos aparentemente insignificantes, sejam problemas mecânicos ou interrupções casuais, podem às vezes significar a diferença entre a vida e a morte. Isso nos mostra a importância da paciência no trânsito ou em quaisquer outros pequenos contratempos. O que parece ser um inconveniente pode, na verdade, ser uma reviravolta do destino que nos leva à segurança.
Entre tantas histórias sem uma comprovação, existem as histórias comprovadamente verdadeiras.
Por exemplo, a morte de Tom Strada que deixou viúva Terry e órfãos de pai
Thomas, Kaitlyn e o pequeno Justin, que só tinha quatro dias de existência e
hoje (2021) serve nas forças armadas
norte-americanas. São as crianças do 11 de setembro, aqueles que eram muito
novos quando seus pais morreram ou estavam por nascer. Como Ronald Link-Milam.
Uma outra história verdadeira, a do voo 77 da American Airlines que se chocou às 09h37 (10h37 de Brasília) contra o Pentágono, onde estavam Jacqueline Milam e seu marido, Ronald Milam, um veterano de guerra, que morreu logo após o impacto da aeronave contra o lado oeste do edifício. Sua esposa, grávida, na outra ponta do complexo no momento do ataque, sobreviveu. Ronald, seu filho, estava por nascer; e sua filha Myejoi tinha apenas dois anos.
Henrique Melo Rede Sertão PB
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