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Bolsonaro e a Contradição da Liderança: Entre a "Retórica" e a Realidade - Nem Retórica tem

A jornalista Janaína Patrícia resume bem o sentimento de muitos brasileiros: "A prisão de Bolsonaro e de seus aliados não é apenas uma questão de justiça; é um recado claro de que o Brasil não tolerará impunidade." Essa frase ecoa em um país que busca superar divisões profundas e restaurar a confiança em suas instituições. No entanto, o impacto de uma liderança se mede não apenas pela ausência de erros, mas também pela capacidade de inspirar união, cuidado e responsabilidade.

Na história bíblica, o rei Davi nos oferece um exemplo de liderança genuína. Em um momento de guerra, seus soldados arriscaram a vida para trazer-lhe água, mas ele recusou bebê-la, dizendo: "Esta água é o sangue dos homens que foram com risco de suas vidas." Com esse gesto, Davi demonstrou um profundo respeito pela vida de seus comandados, valorizando-os acima de seus próprios desejos.

De forma semelhante, o Duque de Caxias, durante a Batalha de Lomas Valentinas, mostrou um exemplo marcante de solidariedade. Quando recebeu uma caneca de café, perguntou se os soldados já haviam recebido a bebida. Ao ouvir que não, pois ainda não havia tempo, respondeu firmemente: "Então eles devem receber primeiro. Eu só tomo depois que todos tiverem recebido." Esse gesto, pequeno em aparência, carregava uma mensagem poderosa de empatia e compromisso com seus comandados.

Essas histórias, ambas mencionadas no livro Colunas do Caráter, de Siegfried Júlio Schwantes, ilustram que a verdadeira liderança vai além de decisões estratégicas; ela se expressa em gestos simbólicos que refletem compromisso com o bem-estar coletivo.

Bolsonaro, por outro lado, seguiu um caminho diferente. Durante sua gestão, especialmente na pandemia de COVID-19, o Brasil testemunhou uma liderança marcada pelo distanciamento emocional e pelo desprezo à ciência e à vida humana. Suas declarações, como "E daí? Não sou coveiro", tornaram-se um símbolo de indiferença frente à tragédia de milhares de famílias.

Além disso, Bolsonaro revelou uma incapacidade de agir como líder no sentido pleno da palavra. Em vez de se colocar ao lado do povo em momentos críticos, ele preferiu incitar conflitos de longe, fomentando divisões e insuflando teorias conspiratórias. Essa postura distanciada contrasta diretamente com os exemplos de Davi e Caxias, que lideraram pelo exemplo e pela empatia.

O Legado da Divisão

Bolsonaro não só falhou em demonstrar compaixão durante a crise sanitária, como também contribuiu para aprofundar as divisões no país. Seus discursos inflamados atacaram minorias, exaltaram torturadores da ditadura militar e questionaram as instituições democráticas, culminando nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023 contra os três poderes da República.

Um Futuro de Justiça

A grandeza de um líder está em sua capacidade de construir pontes, de cuidar dos seus e de unir, em vez de dividir. Bolsonaro, com suas escolhas, não alcançou esse patamar. O Brasil, no entanto, tem a oportunidade de aprender com esse período de polarização e buscar um modelo de liderança que priorize o bem-estar coletivo, o respeito à democracia e o fortalecimento das instituições.

Os exemplos de Davi e do Duque de Caxias, entre outros líderes históricos, mostram que liderança não é apenas sobre comandar, mas sobre servir, proteger e inspirar. O futuro do Brasil dependerá de líderes que abracem esses valores e trabalhem para construir uma sociedade mais justa e unida.

Henrique Melo - Rede Sertão PB 

Abaixo o texto da Jornalista Janaína Patrícia:

**A Espera pela Justiça: Bolsonaro e o Clamor por Respostas**  

O Brasil vive momentos de expectativa e indignação. Para muitos, o capitão reformado e ex-presidente Jair Bolsonaro simboliza não apenas descaso com a vida humana, mas também ataques diretos aos pilares democráticos do país.  

Durante sua gestão, vimos um líder que zombou das vítimas da COVID-19, enquanto milhares de famílias se despediam de seus entes queridos. Piadas cruéis e desumanas marcaram os pronunciamentos de quem deveria ser o primeiro a acolher o povo. Enquanto isso, vacinas que poderiam ter salvado vidas foram ignoradas, atrasando uma resposta eficaz à pandemia.  

Além disso, Bolsonaro carrega um histórico de desprezo às minorias, glorificando figuras de um passado sombrio, como torturadores da ditadura militar. Seu governo foi marcado por discursos que dividiam, enfraquecendo os valores da igualdade e da empatia.  

E como se isso não bastasse, ele protagonizou um dos maiores ataques à nossa democracia: uma tentativa de golpe que incluiu planos nefastos contra as autoridades mais importantes do país.  

A prisão de Bolsonaro e de seus aliados não é apenas uma questão de justiça; é um recado claro de que o Brasil não tolerará impunidade. Que os que tanto pregaram a lei e a ordem sejam, agora, submetidos a ela. Sem anistia. É hora de reconstruir nossa nação com base na memória, na verdade e na responsabilidade.          

Janaína Patrícia


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